Atualizado em Out./2012

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29 de set. de 2010

Breve Auto-biografia do autor.




Nascido em novembro de 1964 na cidade de Osasco, desde pequeno me interessei por trens.
De um modo ou de outro, a ferrovia sempre fez parte da minha vida. Minha mãe nasceu e cresceu em Cosmorama-SP, e como na época (décadas de 40/50/60/70) o meio de transporte mais usado eram os trens, com menos de um ano de idade, meus pais já se aventuravam em me colocar à bordo deles e enfrentar uma verdadeira maratona.
O tempo foi passando e o interesse foi crescendo. Já com meus 16 anos, comecei a viajar sozinho, naquela época, era necessário a autorização dos pais para isso.
Foram incontáveis vezes e mais incontáveis ainda, as situações inusitadas e maravilhosas que ocorriam em cada uma dessas viagens.
Já na década de 80, com o começo do abandono público pela ferrovia, as viagens eram cada vez mais sofridas, com superlotação e desconforto. Mesmo assim, esses motivos não eram suficientes para me afastar daquilo que eu mais gostava.
Em 1987, fiz minha última viagem em um trem de passageiros para aquela região, já que logo em seguida, os mesmos não passavam da cidade de São josé do rio preto.
Em 1997, quando o governo FHC resolveu privatizar as estatais, a ferrovia foi abandonada de vez. Foi quando então, indignado com a situação, comecei a me aprofundar mais e mais sobre o assunto "ferrovia". Nos anos seguintes, e até os dias de hoje, me dedico a fotografar e mostrar o resultado deste descaso. Frequentemente visito vários locais onde se encontram páteos, imóveis e materiais rodantes, para poder manter informadas, outras pessoas que se preocupam com o mesmo assunto.
Atualmente sou afiliado da ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária) e continuo meu árduo e solitário trabalho por pura paixão.
Não recebo ajuda alguma e nem tenho apoio de entidades, o que faço é algo pessoal, fruto de meu próprio esforço e gastos.
Movido não só pelas saudosas recordações que os trens me proporcionaram mas também por saber que somos um dos poucos países no mundo onde não se transportam passageiros por ferrovia, quero continuar a mostrar a minha indignação com o poder público, e isso vou fazer até o último instante de minha vida.
Meu nome é Darlei Teixeira, e nos dias atuais, tenho como inseparável companheiro nas aventuras ferroviárias, meu filho Matheus Teixeira, que herdou a mesma paixão que tenho pela ferrovia, e que assim como eu, vive estudando e se atualizando por todo assunto que nos leve aos "caminhos de ferro".
Frequentemente, participamos de concursos e exposições de férreo-modelismo e tudo o que for ligado ao assunto, estou construindo uma nova maquete ferroviária em um porão na minha residência, além de ter diversos vídeos postados no youtube abrangendo o tema.
Futuramente pretendo produzir um documentário em DVD e quem sabe, até escrever um livro.
Somos movidos pela paixão, apenas isso nos incentiva.

5 comentários:

Anônimo disse...

muito legal o seu empenho em documentar uma parte da história de nossas vidas pois tenho muita saudade da época em que eu viajava de trem de sp até mirassol. continue seu trabalho meu amigo

Jorge Ramiro disse...

A que eu realmente gosto dos trens antigos. Eu sou um colecionador. Eu conheço um restaurante em Moema feito com carros antigos.

Marcelo MNGL disse...

Olá. Possuo um cinzeiro para vagão de trem da EFA duplo com tampas dobráveis com vidro oval ao meio com as letras EFA acima. Acho que é de bronze fundido e cromado (pesado). Tem 30cm de largura, 12cm de profundidade e 13cm de altura. Era do meu pai. Vejo tantos colecionadores e admiradores desta Estrada de Ferro Araraquara que penso em dispô-lo. Se houver alguma informação desta peça agradeço! Abraço.

JOSÉ DE CPS. disse...

POSSO ESTAR ENGANADO, MAS NÃO FOI O PAULO MALUF QUE UNIFICOU TODAS AS FERROVIAS PAULISTA CRIANDO A FEPASA?
É MUITO TRISTE E MELANCÓLICO NOTAR A INCOMPETENCIA DOS POLÍTICOS POPULISTAS QUE SEMPRE EXISTIU NESTA PORRA DE PAÍS. ENQUANTO NOS PAÍSES MUNDO AFORA O TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE PASSAGEIROS É RELIADADE, COM TRENS DE ALTA TECNOLOGIA, AQUI É O CONTRARIO, NÃO TEMOS TRENS E AS ESTRADAS DE RODAGEM SÃO MAL CONSERVADAS E PERIGOSAS, PRIVATIZADAS, PEDAGIADAS AOS EXTREMOS, COM ALGUMAS PRAÇAS COM MENOS DE CINQUENTA QUILOMETROS. É UMA PENA. VC. JÁ IMAGINOU COMO SERIA BOM E ÚTIL AO POVO SE ESTE PAÍS FOSSE CORTADO DE NORTE A SUL, DE LESTE A OESTE COM UMA MALHA FERROVIÁRIA COM TRENS DE PASSAGEIROS COM ALTA TECNOLOGIA, TERÍAMOS UMA INDUSTRIA DE TURISMO ECONOMICAMENTE RENTÁVEL.

Maurilio disse...

Bacana seu blog, parabéns... Temos histórias semelhantes, meus parentes são na maioria de Alvares Florence, próximo a Votuporanga e meus pais vieram pra Santo Andre em 1966 e por muitas vezes minhas férias eram em Alvares indo e voltando no velho trem... Me casei com uma moça de Votuporanga e hoje moro em Jundiai, e continuo visitando a região e olhando os trilhos com a mesma paixão, minha ultima viagem foi em 1998 saindo daqui de Jundiai num domingo de manhã e indo até Rio Claro só pra andar no velho trem.... Ficou a saudade.... Hoje minha aventura é percorrer pedalando e fotografando as velhas estradas de terra q acompanham a ferrovia la em nossa região... Mais uma vez parabens pelo blog.